Opinião por Eric Westphal
A crise econômica mundial causada pela pandemia da covid-19 não tem precedentes na história moderna. O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a produção econômica global cairá 5% em 2020, e 9% no Brasil. Em contraste, a “Grande Recessão” de 2008 viu uma queda máxima global de apenas 0,1%. Nos Estados Unidos, o Banco Central espera uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) anualizada de 35% no segundo trimestre. Mais de 48 milhões de americanos buscaram benefícios de desemprego desde o começo da pandemia.

Foto: Freepik
Diferenças à parte, isso, no mínimo, não é um bom precedente para o Brasil, cuja economia saía de uma recessão que começou em 2015, e cuja curva inicial de casos confirmados de coronavírus é parecida, mas começou mais tarde. Com a alta no desemprego, hoje, menos da metade dos brasileiros, em idade de trabalhar, está trabalhando. O ano de 2020 promete concluir uma década perdida de desenvolvimento, do ponto de vista de renda média por brasileiro.
Diferenças à parte, isso no mínimo não é um bom precedente para o Brasil, cuja economia saía de uma recessão que começou em 2015, e cuja curva inicial de casos confirmados de coronavírus é parecida, mas começou mais tarde. Com a alta no desemprego, hoje menos da metade dos brasileiros, em idade de trabalhar, está trabalhando. O ano de 2020 promete concluir uma década perdida de desenvolvimento, do ponto de vista de renda média por brasileiro.
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